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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008
Timidez - Impacto na e da vida sexual
Muitas vezes a timidez e a falta de auto-confiança é confundida. Na verdade, apesar de serem muitas vezes consequência directa uma da outra, são coisas muito distintas. A timidez refere-se ao medo da imagem e da opinião que os outros possam ter de nós. A falta de auto-confiança prende-se com a imagem que temos de nós próprios. A falta de amor próprio gatinho timidoe de auto-estima pode levar a condições tais como a gaguez, stress e ataques de pânico.
 
A nível mais íntimo, a timidez revela-se ser um dos maiores entraves. É errado pensar que as pessoas tímidas são solitários e não conseguem encontrar companheiros. Claro que há uma percentagem que nem sequer consegue chegar à fala com o sexo oposto. Mas uma grande maioria até encontra uma companhia. No entanto, os medos e a falta de iniciativa coloca frequentemente estas relações em cheque.
 
Num caso de timidez, a sua vida sexual pode ser a maior causa de problemas e simultâneamente uma das melhores terapias. Cabe directamente ao parceiro da pessoa tímida a responsabilidade de lhe conferir confiança e ajudar a superar os medos. O passo de ter uma relação sexual durante o dia ou com a luz acesa é um passo importantíssimo. O mostrar agrado e, acima de tudo, o conversar após a relação, confere uma calma e uma paz de espírito sem igual.
 
Não se inibam de mostrar o seu agrado. Não se inibam de falar, de dizer do que gostam e acima de tudo, de dizer o que não gostam. Juntos podem alterar e com essa mudança para melhor, todos ganham. A relação fortalece e a sensação de melhorar e de avançar no sentido positivo dá confiança e fornece ferramentas para nos livrarmos do medo, ganhar auto-confiança e vencer a timidez.
publicado por Zen às 20:53
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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008
As 7 questões que se deverá colocar antes de entrar com o papéis de divórcio.

Ainda sente alguma coisa pela pessoa que se prepara para deixar?

Está a sentir os seus sentimentos diminuirem até desaparecerem ou sente-se impotente perante uma situação/problema que ensombra a relação? Se ainda existem sentimentos de carinho e afecto deverá ainda explorar outra saída antes de partir para uma guerra aberta.

Acredite que ninguém quer chegar a meio de um divórcio e perceber que está a cometer um erro. Pense bem.
 

o divorcio e as crianças

 

Houve, alguma vez, uma relação a sério?

 

Se verificar que o seu casamento não passou de duas pessoas a dividir um espaço e as responsabilidade financeiras, então sim: o divórcio é o melhor caminho a seguir. O casamento é um acumular de vivências e cumplicidades que se não nos entregarmos inteiramente, nunca funcionará.

 

Quer mesmo divorciar-se ou está apenas a ameaçar que se divorcia?

 

Verifique se é isso mesmo que quer ou se está apenas a chantangiar com vista a ganhar uma posição de poder. Se se sente num estado de frustração, existem muitas outras formas de conseguir fazer ouvir a sua voz.

 

A sua decisão de se divorciar é baseada em emoções ou está mesmo ciente que só existe essa opção?

 

Se está mesmo ciente dessa opção tem de estar pronta a cortar todo e qualquer laço com a pessoa com quem dividiu a sua vida. Isso implicará cruzar-se em público quando essa pessoa refizer a sua vida ao lado de uma terceira pessoa.

 

O que está a motivar o seu divórcio?

 

Não espere que, ao divorciar-se, o seu companheiro a trate com mais justiça ou respeito. Se pensa isso, está a separar-se pelas razões erradas. Frequentemente o divórcio representa um desfilar de insultos, acusações e confrontos. Muitas vezes nem sequer deixando espaço a mais diálogo para além do que é extritamente necessário.

 

Pensou em todas as consequências negativas do divórcio?

 

Terá de repensar em toda a sua vida. Reinventar todos os seus objectivos e sonhos. Terá de aprender de novo a viver. Pense em todas as coisas que habitualmente não faz sozinha e pense que, a partir desse momento, terá de fazer.

 

Será capaz de agir de uma forma madura após o divórcio?

 

Nada é mais feio que um casal a divorciar-se e que não se sabem comportar à altura. O que infelizmente é o mais frequente. As pessoas só pensam em magoar-se e atingir-se, por vezes com demasiada força e violência. Pense acima de tudo, se tiver crianças pelo meio, que eles serão a arma de arremesso principal se não souberem ser adultos.

 

Os filhos, não deverão ser motivo para a não separação. Mas têm de perceber que os seus interesses têm de ser salvaguardados a todo o custo.

publicado por Zen às 00:09
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Segunda-feira, 28 de Julho de 2008
Deixar a velha magia no seu lugar

Muito se fala e se escreve sobre "reanimar a velha magia". Muitos são os casais que ao fim de muitos anos de casados (ou juntos de qualquer forma), vivem uma experiência que lhes traz de volta a velha paixão e os velhos sentimentos. Sinceramente, acho que isso tudo uma grande cambada de tretas.

 

Peço desculpa pela frontalidade, mas sinto que esse é uma muleta e uma desculpa para não Casal grisalho felizalterarmos a nossa vida no hoje. Continuamos agarrados a velhos sentimentos a velhas sensações.

 

Acho que o caminho, mais simples, mais proveitoso e mais valioso é descobrir a nova paixão e os novos sentimentos. Ao fim de 20, 25 ou 30 anos de casado, a paixão dá lugar à cumplicidade, à amizada incondicional e ao entendimento. Essa é a nova paixão. É o prazer de estar com alguém com quem vivemos dificuldades, com quem chorámos, rimos, gritámos. Com quem experienciámos o bom e o mau que a vida nos teima em colocar no caminho.

 

Essa é a energia que deve procurar. Não o que foi outrora, pois esse tempo passou. É agora! É o apaixonarmo-nos de novo. É o encontrarmos novos traços. Descobrir o charme do grisalho, a feminilidade da ruga de expressão e até mesmo o encanto da barriguinha de sedentarismo que vai sendo cada vez mais notória.

 

É essa a força que precisamos procurar. É esse o nosso segredo.. é esse o segredo do nosso amor eterno. No fundo, é esse o segredo da felicidade.

publicado por Zen às 10:51
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Sexta-feira, 25 de Julho de 2008
Um pequeno conto budista

Este é um conto Budista sobre a natureza humana e sobre as relações.

Vinte monges e uma freira, que se chamava Eshun, estavam a praticar meditação com um Mestre Zen.

Eshun era muito bonita apesar da sua cabeça rapada e das suas roupas simples. Muitos dos monges, secretamente, apaixonaram-se por Eshun. Um deles escreveu-lhe uma nota de amor, insistindo com ela para se encontrarem secretamente.

Eshun não respondeu. No dia seguinte, o Mestre deu uma palestra ao grupo. Quando terminou, Eshun ergueu-se. Dirigindo-se directamente a quem lhe tinha escrito a nota ela disse: "Se de facto me amas, vem e abraça-me agora."

O monge não se mecheu.


Monge budista japones

Esta história é simples mas representa uma verdade absoluta da natureza humana. Nós crescemos e "aprendemos" a ter vergonha das nossas emoções. Quando confrotados com os nossos desejos mais pequenos, as pequenas confusões desvanecem-se e dissipam-se. Na verdade, confundimos o que é amor, desejo ou obcessão. Cabe a nós, como adultos, "desaprendermos" para que nos consigamos focar naquilo que de facto importa. Focarmo-nos na verdade das emoções, nos seus significados, no impacto que têm nos outros. Só assim conseguimos percorrer o caminho que nos faz verdadeiramente felizes.

publicado por Zen às 14:21
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Segunda-feira, 30 de Julho de 2007
A Timidez
Coloco aqui uma mensagem que me foi enviada por um leitor deste blog. Acho que poderá ser interessante para todos.

Caro Rui,

Sou um estudante universitário que ainda não conseguiu vencer a timidez. Tenho extrema dificuldade em falar com pessoas - até com pessoas que vejo e estudo todos os dias. Sei que fazer amigos requer tempo e paciência , mas eu nem sequer consigo ter conhecidos. Sempre fui anti-social, mas nunca quis ser. Quem quer certo? Mas não sei como não o ser.

Estou a estudar direito e vou precisar de muita comunicação pessoal; por isso sinto-me mal e deprimido por não conseguir vencer esta introversão. Mas não é a minha carreira que mais me preocupa. Sinto o meu bem estar emocional a deteriorar-se dia após dia e sinto-me perdido no meio das outras pessoas. Há alguma coisa que eu possa fazer para vender a timidez? Tenho lido alguns artigos com medicamentos como o Prozac e o seu sucesso nas pessoas mais passivas - devo considera-lo? Há algum sítio onde eu possa ir para ter terapia? Obrigado Rui. Se quiser publicar esta carta no seu blog e se isso ajudar outras pessoas, por favor não hesite.

- V.

 

Meu caro V.

No que diz respeito a sentir-se tímido, descanse que não está sozinho. A timidez é um conceito muito difícil de definir, mas asseguro-lhe que milhões de pessoas têm o mesmo problema. A timidez é como uma ansiedade social. E normalmente está realcionada com falta de amor próprio e confiança. Em algumas pessoas, essa ansiedade obriga-as a conhecer centenas de pessoas e de ter dezenas de relações pessoais, outras fecham-se completamente para o mundo. Cuidado que a timidez, em casos graves pode cair em solidão que é uma das principais causas de depressão.

Os individuos timidos estão, normalmente, absortos neles mesmos, preocupados com o efeito que terão nos outros e como os outros se sentem em relação a eles. Ficam absortos no seu próprio desconforto e não se conseguem focar numa relação com outra pessoa.Este ciclo torna-as mais sozinhas e, logo, mais timidas.

Existem muitos recursos disponíveis desde profissionais até terapias individuais ou de grupo. Não acredito que os medicamentos sejam a solução. Apenas casos extremos são passíveis de serem tratados com medicação. Acho que há um trabalho longo mas para o qual já deu o primeiro passo! Já procurou ajuda. Isso é o primeiro passo para a recuperação completa.

Vou-lhe enviar um e-mail com mais informação, sinta-se à vontade para me escrever sempre que sentir necessidade.

Rui
publicado por Zen às 10:00
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Quinta-feira, 26 de Julho de 2007
Os cheiros e os gostos numa relação
Existem cheiros que gostamos particularmente. Outros pelos quais sentimos completa repulsa. Uns conseguimos habituarmo-nos, outros nem por isso. Mas, e nas relações? Poderá o cheiro ou o gosto ter alguma influência?

cheiros e saboresÉ certo que as memórias sensoriais têm um papel muito importante na nossa vida afectiva. Os cheiros, as imagens, os sabores e os toques representam praticamente 70% das nossas memórias. Nas relações ainda mais. O cheiro, em particular, é um dos aspectos mais fundamentais da nossa condição amorosa. Todos os animais comunicam através do cheiro, quer deixando-o marcando o seu território , quer emanando-o salientando um estado (como o cio por exemplo.

Nós humanos passamos muitas vezes ao lado deste facto. Mas a verdade é que poucas coisas nos atraem ou repelem mais que o cheiro e o sabor. Até o mesmo sabor, por exemplo, em diversas bocas pode ter reacções diferentes. Sabores fortes como o tabaco, o alho ou a cebola, podem ter, em algumas bocas, um efeito de repulsa, enquanto noutras podem ajudar a aumentar o nosso interesse.

O suor, esse tem um lugar especial no inconsciente de nós todos. Aquela pessoa, aquela mesmo, pode estar completamente coberta de suor que será afrodisíaco. No entanto, esse mesmo suor pode ser quase agoniante num transporte público.

As pessoas têm a tendência a mascarar o seu cheiro natural. Perfumes, sais de banho, cremes e toda uma parafernália de coisas são usadas para tapar aquilo que nos toca únicos e, de facto, atraentes. Da próxima vez que se estiver a preparar para um encontro com alguém especial, em vez de colocar o tal perfume que só se usam em ocasiões especialíssimas, tome o seu banhinho e saia sem qualquer odor artificial. Esta é a melhor forma de sabermos, de facto, se a pessoa com que estamos é um par, ou um dos inúmeros impares que por aí andam.

É apenas uma ideia :)


Texto: Rui Castro
Fotografia: Luke Gattuso
sinto-me: cheiroso
publicado por Zen às 11:45
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2007
O vale dos homens de vinte e tais

As relações são feitas de pequenos momentos, pequenos pormenores ou acções. Não existe nada que seja assim mesmo. Tudo pode ter inúmeras interpretações ou alusões a verdades. Na verdade, cada um envolvido tem uma verdade que é só sua.

Aprendi à muito tempo que os homens amadurecem mais tarde que as mulheres. Aliás, as mulheres amadurecem mais cedo. Acho que assim fica melhor dito. Quando ainda só pensamos em jogos de computador e futebol, ainda de terna idade, já as mulheres brincam às profissões e às famílias. Se calhar é apenas uma questão social, sinceramente não sei. A verdade é que vivemos numa sociedade que está estruturada de uma forma em que a nós, os homens, é-nos ensinado que podemos brincar até chegarmos a uma idade em que temos de deixar-nos de merdas (com o perdão da palavra) e ganhar dinheiro para a casa.

As mulheres, por outro lado, são aos poucos introduzidas naquilo que vai ser a vida futura. Aos poucos, sem pressas e sem stresses. Depois chegamos aos vinte e tais. Uns terminam a faculdade, outros nem por isso, mas chega a altura em que temos de deixar-nos de brincadeiras e trabalhar para nos sustentarmos a nós, e à família que aí vem.

No entanto, essa transição não é assim tão simples. Muitos há que nunca chegam a sair da fase das brincadeiras. Mas é mais ou menos aceite que os homens são "eternas crianças". O pior são as pessoas que partilham o espaço com eles. Muitas vezes são vistas como brinquedos, ou como jogos onde temos quase sempre três vidas. Se falharmos, podemos sempre recomeçar novamente. Na vida real, as coisas não acontecem assim. As feridas e as dores que causamos ao "perder uma vida" podem não se recuperar. E nesta consola de jogos, não temos muito frequentemente mais uma hipótese de recomeçar.

As mulheres, por outro lado, estão a mudar também. Têm um crescer igual e homogéneo mas há uma fase da vida em que percebem como as coisas são e fazem uma pequena regressão. Muitas são as que adoptam uma forma de vida "consola de jogos" brincando e experimentando novos caminhos e novas soluções. Cada vez mais jogamos o nosso jogo sem pensarmos que há mais jogadores ao nosso lado. Até um dia encontrarmos alguém, que joga o nosso jogo melhor que nós. E nessa altura, se calhar, ficamos sem créditos para continuar.

Ao chegar aos vinte e tais, os homens estão à descoberta completa. Os primeiros anos da universidade chegam como um comboio a alta velocidade e eles observam-no como um animal na linha férrea encadeados pela luz. Muitos nem se apercebem do que lhes bateu.

O melhor é pensarmos o nosso jogo e pensarmos, tal como o xadrez, duas ou três jogadas mais à frente. Assim, talvez as pessoas que fiquem pelo caminho são aquelas que de facto tinham de ficar pelo caminho e não apenas danos colaterais da nossa descoberta do novo jogo. Afinal, somos todos, apenas, humanos.



publicado por Zen às 11:41
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Quinta-feira, 29 de Março de 2007
Raiva
Quantas das nossas acções foram toldadas ou movidas pela raiva? Quantas vezes já magoamos deliberadamente alguém ou deixamos de ajudar quem precisa?

Quero-vos falar da raiva hoje. É um dos sentimentos mais estranhos e mais difíceis de explicar. Subitamente sentimos subir por nós acima um calor que nos deixa quase inconscientes. Depois explodimos. Quem consegue explodir. Há quem não expluda (ou não possa explodir por força da situação) o que torna tudo ainda pior. Gera ainda mais raiva, deixamos de pensar a conscientemente e tudo nos sai pela boca.



A pior das coisas que nos acontece numa destas alturas, é o fraco discernimento da realidade. Eu passo a explicar. Por vezes, em estado de raiva, criamos uma realidade alternativa na nossa cabeça. Uma imagem dos factos que é só nossa. Acontece que muitas vezes essa não é a verdade, ou é apenas parte da verdade. E agimos erradamente magoando quem nada fez.

A palavra proferida jamais é retirada. Isto significa nada mais nada menos que uma vez saída da nossa boca, já não pode voltar atrás . É como televisão em directo. Está dito, está dito. Para todos os que ouvem na altura, quer o mereçam, quer não.

O amor perdoa e passa por cima, mas nem sempre. Por vezes o que dizemos é tão grave, tão insultuoso, magoa tanto que nada poderá passar por cima do que foi dito.

Assim deixo um conselho a todos os que me lêem (e ainda são alguns :D), não deixem que a vossa raiva
publicado por Zen às 17:06
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Sexta-feira, 8 de Dezembro de 2006
Ciúme
O ciúme é um dos sentimentos mais frequente e com o qual mais habituados estamos. Na verdade, se estudarmos um pouco a história, o ciúme está presente desde o início dos tempos. Foi motivo para grandes tragédias. Destruiu vidas, projectos, sonhos, planos e até mesmo populações. Por ciúme faz-se a maior das loucuras, com a consciência que estamos errados. Mas porém, se a situação se repetir, fazemos tudo de novo.

Analizando friamente o ciúme, é apenas um reflexo dos nossos medos em uma outra pessoa. Tornamo-nos agressivos por sabermos que alguém que amamos pode amar outra pessoa. Que pode ter uma experiência que não terá connosco. Que simplesmente estará perto de outra pessoa e não de nós.

Pensando friamente, temos medo que nos façam aquilo que conseguimos fazer. Alguns psicólogos defendem que as pessoas capazes de cometer uma traição são as que têm mais medo de serem traídas. Logo, com mais probabilidades de terem ciúmes. Repito, o ciúme é um reflexo daquilo que temos medo.

ciumesTodos nós temos de nos analizar e pensar naquilo que somos ou não capazes. Analizar o nosso ciúme como um efeito e não uma causa. O ciúme destroi relações a uma velocidade que impressiona até mesmo a pessoa mais preparada. Cabe a cada um de nós dosea-lo e administra-lo a gosto, com respeito pela pessoa que nos acompanha na relação.

Nas palavras do filósofo: "O ciúme é como um medicamento, quando administrado na dose certa, salva, quando em demasia, mata". O problema é termos ciúmes de mais. E isso não é sinónimo de amor. Antes pelo contrario porque amor é também respeito. E ao vivermos uma vida de ciúme, possessiva e obcecada, não respeitamos quem está connosco.

Antes de ter a próxima crise de ciúme, sente-se. Respire fundo. Pense em tudo o que se está a passar e analise facto a facto. Tente saber toda a verdade, só depois confronte. E mesmo assim, ouça. Muitas vezes os factos têm outra leitura. E afinal, a sua relação merece sempre.
publicado por Zen às 15:01
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Quinta-feira, 7 de Setembro de 2006
Relações: O jogo da culpa.
Nenhuma relação é um mar de calmaria sempre. Não existem relações em discussões e sem problemas ocasionais. Discussões pequenas e grandes são apenas coisas que acontecem na vida de cada um.

O jogo da culpaMas para além da normalidade, há ocasiões em que essas pequenas discussões se tornam em algo maior. Nessas alturas há vários caminho a percorrer. Tipicamente dois: o caminho difícil e o caminho fácil .

O caminho fácil é o que normalmente os casais seguem. Gritam e apontam o dedo um ao outro. Tentam desesperadamente passar a culpa para o companheiro, A todo o custo encontrar um culpado. Muitas vezes culpam a mão, a sogra, os amigos, o futebol e até o emprego. Muitas vezes vem a desconfiança e com ela, mais discussão .

Discutimos sem tentar perceber o que se passou, sem nos pormos na posição da outra pessoa. E, aos poucos, matamos a nossa relação . As relações são feitas de pequenos pedaços de vida, de pequenas histórias, e dessas, as discussões também são parte integrante. Quantos de nós somos perfeitos? Ninguém. Todos nós temos um dia ou outro em que estamos mais embirrantes e se há dias em que a mínima coisa serve para rebentarmos, outros dias há em que pode cair tudo e parece que nada nos afecta.

O caminho é sempre simples, mas difícil . É parar. Ouvir e colocarmo-nos na posição do outro. Ouvir a questão com os ouvidos do outro. E antes de procurar um culpado, perceber porque é que aconteceu e tomar providências para que não volte a acontecer. Depois, se assim for necessário (e 90% das vezes não o é) então apuram-se responsabilidades . Com estes pequenos exercícios de vida, conseguimos ser melhores para nós, e para os nossos companheiros.

Jogar o jogo da culpa é muito perigoso. E, normalmente, ninguém ganha. A única maneira de ganhar, é não jogar.

Para pensar....
publicado por Zen às 21:39
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