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Quinta-feira, 29 de Março de 2007
Raiva
Quantas das nossas acções foram toldadas ou movidas pela raiva? Quantas vezes já magoamos deliberadamente alguém ou deixamos de ajudar quem precisa?

Quero-vos falar da raiva hoje. É um dos sentimentos mais estranhos e mais difíceis de explicar. Subitamente sentimos subir por nós acima um calor que nos deixa quase inconscientes. Depois explodimos. Quem consegue explodir. Há quem não expluda (ou não possa explodir por força da situação) o que torna tudo ainda pior. Gera ainda mais raiva, deixamos de pensar a conscientemente e tudo nos sai pela boca.



A pior das coisas que nos acontece numa destas alturas, é o fraco discernimento da realidade. Eu passo a explicar. Por vezes, em estado de raiva, criamos uma realidade alternativa na nossa cabeça. Uma imagem dos factos que é só nossa. Acontece que muitas vezes essa não é a verdade, ou é apenas parte da verdade. E agimos erradamente magoando quem nada fez.

A palavra proferida jamais é retirada. Isto significa nada mais nada menos que uma vez saída da nossa boca, já não pode voltar atrás . É como televisão em directo. Está dito, está dito. Para todos os que ouvem na altura, quer o mereçam, quer não.

O amor perdoa e passa por cima, mas nem sempre. Por vezes o que dizemos é tão grave, tão insultuoso, magoa tanto que nada poderá passar por cima do que foi dito.

Assim deixo um conselho a todos os que me lêem (e ainda são alguns :D), não deixem que a vossa raiva
publicado por Zen às 17:06
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