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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008
As 7 questões que se deverá colocar antes de entrar com o papéis de divórcio.

Ainda sente alguma coisa pela pessoa que se prepara para deixar?

Está a sentir os seus sentimentos diminuirem até desaparecerem ou sente-se impotente perante uma situação/problema que ensombra a relação? Se ainda existem sentimentos de carinho e afecto deverá ainda explorar outra saída antes de partir para uma guerra aberta.

Acredite que ninguém quer chegar a meio de um divórcio e perceber que está a cometer um erro. Pense bem.
 

o divorcio e as crianças

 

Houve, alguma vez, uma relação a sério?

 

Se verificar que o seu casamento não passou de duas pessoas a dividir um espaço e as responsabilidade financeiras, então sim: o divórcio é o melhor caminho a seguir. O casamento é um acumular de vivências e cumplicidades que se não nos entregarmos inteiramente, nunca funcionará.

 

Quer mesmo divorciar-se ou está apenas a ameaçar que se divorcia?

 

Verifique se é isso mesmo que quer ou se está apenas a chantangiar com vista a ganhar uma posição de poder. Se se sente num estado de frustração, existem muitas outras formas de conseguir fazer ouvir a sua voz.

 

A sua decisão de se divorciar é baseada em emoções ou está mesmo ciente que só existe essa opção?

 

Se está mesmo ciente dessa opção tem de estar pronta a cortar todo e qualquer laço com a pessoa com quem dividiu a sua vida. Isso implicará cruzar-se em público quando essa pessoa refizer a sua vida ao lado de uma terceira pessoa.

 

O que está a motivar o seu divórcio?

 

Não espere que, ao divorciar-se, o seu companheiro a trate com mais justiça ou respeito. Se pensa isso, está a separar-se pelas razões erradas. Frequentemente o divórcio representa um desfilar de insultos, acusações e confrontos. Muitas vezes nem sequer deixando espaço a mais diálogo para além do que é extritamente necessário.

 

Pensou em todas as consequências negativas do divórcio?

 

Terá de repensar em toda a sua vida. Reinventar todos os seus objectivos e sonhos. Terá de aprender de novo a viver. Pense em todas as coisas que habitualmente não faz sozinha e pense que, a partir desse momento, terá de fazer.

 

Será capaz de agir de uma forma madura após o divórcio?

 

Nada é mais feio que um casal a divorciar-se e que não se sabem comportar à altura. O que infelizmente é o mais frequente. As pessoas só pensam em magoar-se e atingir-se, por vezes com demasiada força e violência. Pense acima de tudo, se tiver crianças pelo meio, que eles serão a arma de arremesso principal se não souberem ser adultos.

 

Os filhos, não deverão ser motivo para a não separação. Mas têm de perceber que os seus interesses têm de ser salvaguardados a todo o custo.

publicado por Zen às 00:09
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2007
O vale dos homens de vinte e tais

As relações são feitas de pequenos momentos, pequenos pormenores ou acções. Não existe nada que seja assim mesmo. Tudo pode ter inúmeras interpretações ou alusões a verdades. Na verdade, cada um envolvido tem uma verdade que é só sua.

Aprendi à muito tempo que os homens amadurecem mais tarde que as mulheres. Aliás, as mulheres amadurecem mais cedo. Acho que assim fica melhor dito. Quando ainda só pensamos em jogos de computador e futebol, ainda de terna idade, já as mulheres brincam às profissões e às famílias. Se calhar é apenas uma questão social, sinceramente não sei. A verdade é que vivemos numa sociedade que está estruturada de uma forma em que a nós, os homens, é-nos ensinado que podemos brincar até chegarmos a uma idade em que temos de deixar-nos de merdas (com o perdão da palavra) e ganhar dinheiro para a casa.

As mulheres, por outro lado, são aos poucos introduzidas naquilo que vai ser a vida futura. Aos poucos, sem pressas e sem stresses. Depois chegamos aos vinte e tais. Uns terminam a faculdade, outros nem por isso, mas chega a altura em que temos de deixar-nos de brincadeiras e trabalhar para nos sustentarmos a nós, e à família que aí vem.

No entanto, essa transição não é assim tão simples. Muitos há que nunca chegam a sair da fase das brincadeiras. Mas é mais ou menos aceite que os homens são "eternas crianças". O pior são as pessoas que partilham o espaço com eles. Muitas vezes são vistas como brinquedos, ou como jogos onde temos quase sempre três vidas. Se falharmos, podemos sempre recomeçar novamente. Na vida real, as coisas não acontecem assim. As feridas e as dores que causamos ao "perder uma vida" podem não se recuperar. E nesta consola de jogos, não temos muito frequentemente mais uma hipótese de recomeçar.

As mulheres, por outro lado, estão a mudar também. Têm um crescer igual e homogéneo mas há uma fase da vida em que percebem como as coisas são e fazem uma pequena regressão. Muitas são as que adoptam uma forma de vida "consola de jogos" brincando e experimentando novos caminhos e novas soluções. Cada vez mais jogamos o nosso jogo sem pensarmos que há mais jogadores ao nosso lado. Até um dia encontrarmos alguém, que joga o nosso jogo melhor que nós. E nessa altura, se calhar, ficamos sem créditos para continuar.

Ao chegar aos vinte e tais, os homens estão à descoberta completa. Os primeiros anos da universidade chegam como um comboio a alta velocidade e eles observam-no como um animal na linha férrea encadeados pela luz. Muitos nem se apercebem do que lhes bateu.

O melhor é pensarmos o nosso jogo e pensarmos, tal como o xadrez, duas ou três jogadas mais à frente. Assim, talvez as pessoas que fiquem pelo caminho são aquelas que de facto tinham de ficar pelo caminho e não apenas danos colaterais da nossa descoberta do novo jogo. Afinal, somos todos, apenas, humanos.



publicado por Zen às 11:41
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