Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008
Timidez - Impacto na e da vida sexual
Muitas vezes a timidez e a falta de auto-confiança é confundida. Na verdade, apesar de serem muitas vezes consequência directa uma da outra, são coisas muito distintas. A timidez refere-se ao medo da imagem e da opinião que os outros possam ter de nós. A falta de auto-confiança prende-se com a imagem que temos de nós próprios. A falta de amor próprio

e de auto-estima pode levar a condições tais como a gaguez, stress e ataques de pânico.
A nível mais íntimo, a timidez revela-se ser um dos maiores entraves. É errado pensar que as pessoas tímidas são solitários e não conseguem encontrar companheiros. Claro que há uma percentagem que nem sequer consegue chegar à fala com o sexo oposto. Mas uma grande maioria até encontra uma companhia. No entanto, os medos e a falta de iniciativa coloca frequentemente estas relações em cheque.
Num caso de timidez, a sua vida sexual pode ser a maior causa de problemas e simultâneamente uma das melhores terapias. Cabe directamente ao parceiro da pessoa tímida a responsabilidade de lhe conferir confiança e ajudar a superar os medos. O passo de ter uma relação sexual durante o dia ou com a luz acesa é um passo importantíssimo. O mostrar agrado e, acima de tudo, o conversar após a relação, confere uma calma e uma paz de espírito sem igual.
Não se inibam de mostrar o seu agrado. Não se inibam de falar, de dizer do que gostam e acima de tudo, de dizer o que não gostam. Juntos podem alterar e com essa mudança para melhor, todos ganham. A relação fortalece e a sensação de melhorar e de avançar no sentido positivo dá confiança e fornece ferramentas para nos livrarmos do medo, ganhar auto-confiança e vencer a timidez.
Segunda-feira, 28 de Julho de 2008
Deixar a velha magia no seu lugar
Muito se fala e se escreve sobre "reanimar a velha magia". Muitos são os casais que ao fim de muitos anos de casados (ou juntos de qualquer forma), vivem uma experiência que lhes traz de volta a velha paixão e os velhos sentimentos. Sinceramente, acho que isso tudo uma grande cambada de tretas.
Peço desculpa pela frontalidade, mas sinto que esse é uma muleta e uma desculpa para não
alterarmos a nossa vida no hoje. Continuamos agarrados a velhos sentimentos a velhas sensações.
Acho que o caminho, mais simples, mais proveitoso e mais valioso é descobrir a nova paixão e os novos sentimentos. Ao fim de 20, 25 ou 30 anos de casado, a paixão dá lugar à cumplicidade, à amizada incondicional e ao entendimento. Essa é a nova paixão. É o prazer de estar com alguém com quem vivemos dificuldades, com quem chorámos, rimos, gritámos. Com quem experienciámos o bom e o mau que a vida nos teima em colocar no caminho.
Essa é a energia que deve procurar. Não o que foi outrora, pois esse tempo passou. É agora! É o apaixonarmo-nos de novo. É o encontrarmos novos traços. Descobrir o charme do grisalho, a feminilidade da ruga de expressão e até mesmo o encanto da barriguinha de sedentarismo que vai sendo cada vez mais notória.
É essa a força que precisamos procurar. É esse o nosso segredo.. é esse o segredo do nosso amor eterno. No fundo, é esse o segredo da felicidade.
tags: amar,
amizade,
amor,
carinho,
casais,
paixão,
relacionamento,
relação,
relações,
romance,
sociedade,
vida
Quinta-feira, 7 de Setembro de 2006
Relações: O jogo da culpa.
Nenhuma relação é um mar de calmaria sempre. Não existem relações em discussões e sem problemas ocasionais. Discussões pequenas e grandes são apenas coisas que acontecem na vida de cada um.

Mas para além da normalidade, há ocasiões em que essas pequenas discussões se tornam em algo maior. Nessas alturas há vários caminho a percorrer. Tipicamente dois: o caminho difícil e o caminho fácil .
O caminho fácil é o que normalmente os casais seguem. Gritam e apontam o dedo um ao outro. Tentam desesperadamente passar a culpa para o companheiro, A todo o custo encontrar um culpado. Muitas vezes culpam a mão, a sogra, os amigos, o futebol e até o emprego. Muitas vezes vem a desconfiança e com ela, mais discussão .
Discutimos sem tentar perceber o que se passou, sem nos pormos na posição da outra pessoa. E, aos poucos, matamos a nossa relação . As relações são feitas de pequenos pedaços de vida, de pequenas histórias, e dessas, as discussões também são parte integrante. Quantos de nós somos perfeitos? Ninguém. Todos nós temos um dia ou outro em que estamos mais embirrantes e se há dias em que a mínima coisa serve para rebentarmos, outros dias há em que pode cair tudo e parece que nada nos afecta.
O caminho é sempre simples, mas difícil . É parar. Ouvir e colocarmo-nos na posição do outro. Ouvir a questão com os ouvidos do outro. E antes de procurar um culpado, perceber porque é que aconteceu e tomar providências para que não volte a acontecer. Depois, se assim for necessário (e 90% das vezes não o é) então apuram-se responsabilidades . Com estes pequenos exercícios de vida, conseguimos ser melhores para nós, e para os nossos companheiros.
Jogar o jogo da culpa é muito perigoso. E, normalmente, ninguém ganha. A única maneira de ganhar, é não jogar.
Para pensar....