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Segunda-feira, 28 de Julho de 2008
Deixar a velha magia no seu lugar

Muito se fala e se escreve sobre "reanimar a velha magia". Muitos são os casais que ao fim de muitos anos de casados (ou juntos de qualquer forma), vivem uma experiência que lhes traz de volta a velha paixão e os velhos sentimentos. Sinceramente, acho que isso tudo uma grande cambada de tretas.

 

Peço desculpa pela frontalidade, mas sinto que esse é uma muleta e uma desculpa para não Casal grisalho felizalterarmos a nossa vida no hoje. Continuamos agarrados a velhos sentimentos a velhas sensações.

 

Acho que o caminho, mais simples, mais proveitoso e mais valioso é descobrir a nova paixão e os novos sentimentos. Ao fim de 20, 25 ou 30 anos de casado, a paixão dá lugar à cumplicidade, à amizada incondicional e ao entendimento. Essa é a nova paixão. É o prazer de estar com alguém com quem vivemos dificuldades, com quem chorámos, rimos, gritámos. Com quem experienciámos o bom e o mau que a vida nos teima em colocar no caminho.

 

Essa é a energia que deve procurar. Não o que foi outrora, pois esse tempo passou. É agora! É o apaixonarmo-nos de novo. É o encontrarmos novos traços. Descobrir o charme do grisalho, a feminilidade da ruga de expressão e até mesmo o encanto da barriguinha de sedentarismo que vai sendo cada vez mais notória.

 

É essa a força que precisamos procurar. É esse o nosso segredo.. é esse o segredo do nosso amor eterno. No fundo, é esse o segredo da felicidade.

publicado por Zen às 10:51
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Sexta-feira, 25 de Julho de 2008
Um pequeno conto budista

Este é um conto Budista sobre a natureza humana e sobre as relações.

Vinte monges e uma freira, que se chamava Eshun, estavam a praticar meditação com um Mestre Zen.

Eshun era muito bonita apesar da sua cabeça rapada e das suas roupas simples. Muitos dos monges, secretamente, apaixonaram-se por Eshun. Um deles escreveu-lhe uma nota de amor, insistindo com ela para se encontrarem secretamente.

Eshun não respondeu. No dia seguinte, o Mestre deu uma palestra ao grupo. Quando terminou, Eshun ergueu-se. Dirigindo-se directamente a quem lhe tinha escrito a nota ela disse: "Se de facto me amas, vem e abraça-me agora."

O monge não se mecheu.


Monge budista japones

Esta história é simples mas representa uma verdade absoluta da natureza humana. Nós crescemos e "aprendemos" a ter vergonha das nossas emoções. Quando confrotados com os nossos desejos mais pequenos, as pequenas confusões desvanecem-se e dissipam-se. Na verdade, confundimos o que é amor, desejo ou obcessão. Cabe a nós, como adultos, "desaprendermos" para que nos consigamos focar naquilo que de facto importa. Focarmo-nos na verdade das emoções, nos seus significados, no impacto que têm nos outros. Só assim conseguimos percorrer o caminho que nos faz verdadeiramente felizes.

publicado por Zen às 14:21
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Terça-feira, 5 de Setembro de 2006
Manter-se amigo depois da separação - Bom ou mau?
Recentemente tive um cliente, que me dizia que tinha acabado tudo com a namorada. Ele tinha chegado à conclusão que não gostava dela mas queria manter a amizade pois reconhecia nela grande qualidade para uma amiga. Entretanto, essa ex-namorada já tinha uma nova relação. Abordou a ex-namorada que recusou prontamente o convite e eu sou obrigada a concordar com ela.

casal numa relação, por do solQualquer pessoa envolvido numa relação tem certos privilégios ". Esperamos que o nosso companheiro tenha atenções especiais para connosco bem como nós temos de ter certas atenções com ele. Até mesmo obrigações em diversas situação em que devemos estar sempre presentes para dar o nosso apoio, frase de encorajamento, chamar à razão, etc. Numa relação há muita partilha e muita cumplicidade, ou pelo menos deveria haver.

Depois de nos separarmos, esses laços estão irremediavelmente quebrados e perdidos. Se nos tornarmos amigos do nosso ex-companheiro ou ex-companheira, todos os pequenos incidentes nos vão lembrar do passado. Ainda por cima se, como no exemplo acima, a pessoa já tem uma nova relação, podemos nos colocar em situações extremamente complicadas. Na minha humilde opinião é melhor separar e esquecer a parte da amizade. Enterrar todo o assunto e andar em frente.

Até mesmo para o novo companheiro ou companheira, é uma situação complicada. Ter de partilhar um espaço com alguém que já teve o laço que agora tem, pode ser intimidatório. E de certeza que poderá trazer pensamentos que não são benéficos e ser origem de discussões e problemas. Para mim, o melhor é esquecer e seguir em frente. Pense nisso.
publicado por Zen às 15:22
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Segunda-feira, 4 de Setembro de 2006
O conforto do silêncio
Por vezes, é confortável ficarmos em silênci sozinhos. Permite-nos fantasiar sem sermos assolados indiscutívelmente pela realidade. Conseguims ter o nosso mundo, com as nossas pessoas e as nossas regras. O problema é tornarmos esses momentos em situaçõs isoladas.

Sozinho a sonharFrequentemente, trazemos para a nossa vida as nossas fantasias. O perigo é de não conseguirmos separar a fantasia da realidade e acabamos por não nos conseguirmos separar delas. A fantasia, faz parte da nossa vida, mas não pode ser a nossa vida.

O conforto que o silêncio nos trás é um falso conforto. É uma mentira, algo que nos priva da realidade deixando-nos pior. Quando o encanto da fantasia termina apenas deixa no lugar depressão e tristeza. É preciso sonhar, mas sonhar com consciencia de que o estamos a fazer. Sonhos inconscientes só podem trazer dissabores e são uma das causas mais frequentes da depressão.

Falem, gritem, chorem (especielmente chorem) mas aliviem o que vos vai cá dentro. Muitos dirão que têm problemas a falar com alguém, ou que ninguém consegue entender essa dor. Acreditem que há muitos que entendem as dores tal como elas são e vos aceitam de igual forma. Há muitas pessoas para ouvirem, mas o primeiro passo, o de falar, tem de partir de nós!
publicado por Zen às 14:18
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Sexta-feira, 1 de Setembro de 2006
Um sonho de amor, ou um amor de sonho
Paixão de granito Hoje sonhei que sonhava. E no meu sonho dentro do sonho tu estavas linda. Lembro-me dos teus lábios , de cetim de pecado e da tua pela, macia como o mais puro dos veludos. Nele, senti o calor da tua pele a invadir-me todos os sentidos. Senti até deixar de sentir. Até deixar a emoção rodopiar dentro de mim. Até ficar tonto. Inebriado de paixão.

Sonhei que sonhava e o meu sonho eras tu. Linda, morna, carinhosa, minha. Sabes amor, o sonho é apenas uma extensão do que desejamos. Apesar de estar fora do meu alcance, sinto que parte de mim é teu. A tristeza que me rasga o peito é que nada de ti é meu Nem sabes que eu existe. Essa é a dor que rasga o peito.

Talvez um dia...
sinto-me:
publicado por Zen às 16:47
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