Após uma ausência, vou retomar este meu canto e desabafos. Foi longa a minha ausência, demasiados projectos e emoções para se deixar aqui de uma assentada só. Com tempo, paciência e depois de desconstruir as coisas porque passei, irei colocar aqui os meus pensamentos. A todos os que, teimosamente, continuaram a visitar-me, um muito obrigado.
Deixaram-me algumas centenas de e-mails. Demorarei alguns dias (largos) a responder a todos. Não fazia a mínima ideia que chegava a tantas pessoas. Agora, sabendo isto, compreendo que fui irresponsável por abandonar aqui este espaço: este nosso espaço. Mas estou cá de novo, a tempo inteiro. Portanto, não hesite em contactar-me de novo, se necessitar a minha ajuda.
Quero deixar aqui um obrigado especial, à Isabem G. ao Nuno R. Carlos R. Carlos H e Rubén R. pelas mensagens fabulosas que me deixaram. Já vos respondi e anseio a todo o momento pela vossa resposta.
E, deixo-vos apenas com um pensamento enquanto encaixo as minhas ideias em palavras:
"Todas as grandes asneiras tinham por trás as maiores das boas vontades." --Oscar Wilde
De diinis a 16 de Fevereiro de 2010 às 23:36
Vim de encontro a este blog enquanto pesquisava na internet, sobre estes assuntos.
Tenho 20 anos, e sofro incondicionalmente de timidez e/ou falta de estima. Tenho lido bastantes informaçoes pela internet sobre como ultrapassar estes problemas, no entanto eu deparo.me com um problema muito paradoxal. Quase todas as recomendações sugeriam a começar a arriscar mais sem ter medo da rejeição e outras consequências, no entanto isso para mim não faz sentido algum sendo que não consigo dar passos em frente, e passo a explicar o porquê. Eu, pessoalmente, tenho muitos poucos amigos/conhecidos, falo diariamente, eu diria, com umas 2/3 pessoas sendo que destas 2/3 apenas 1 falo mais "abertamente". Agora pegando na sugestão que é apresentada, de arriscar mais e não ter medo da rejeição, entra numa guerra paradoxal com este aspecto, ou seja, tendo eu poucos amigos e tendo que "arriscar" o meu medo de os perder, rejeição por partes deles é muito mais elevado! Ou seja, fico sem saber o que fazer, e continuo na meu canto sozinho, pensando em como seria se... e como conseguir ultrapassar isto, mas no entanto já enfrento este problema desde uns bons anos sem qualquer resultado
desculpem pelo abafo mas achei que devia de o fazer.
ps: foi o meu primeiro comentário em relação a este assunto na internet
De
Zen a 17 de Fevereiro de 2010 às 00:14
Ola
Antes de mais, parabéns! Este foi o primeiro passo. "(...)foi o meu primeiro comentário em relação a este assunto na internet(...)" isto foi o primeiro passo!
A palavra de ordem é acção. E acima de tudo, acção em segurança. Podemos gostar de andar de automóvel a alta velocidade mas isso não é razão para andarmos sem cinto de segurança.
De seguida, obrigado. Obrigado por confiar em mim (em nós) mesmo que tenha sido neste espaço virtual. O melhor apoio que podemos ter é alguém que nos conhece e apoia incondicionalmente. Ou seja, um porto seguro onde podemos recorrer quando tudo corre mal.
Procure os seus amigos, os mais chegados. E peça ajuda. Se não consegue, encontre amigos novos. Crie uma identidade numa rede social. Algo que não ligue esse identidade a si. Um alter-ego. Procure amigos, discriminadamente. O twitter é um excelente recurso para isso. Depois, salte para uma conversa. Dê a sua opinião. Lembre-se que ninguém o conhece, por isso o que tem a perder?
Vai ver que as coisas começam a ter uma "luz" diferente.
Qualquer coisa, não hesite em contactar-me
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