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Quinta-feira, 7 de Setembro de 2006
Relações: O jogo da culpa.
Nenhuma relação é um mar de calmaria sempre. Não existem relações em discussões e sem problemas ocasionais. Discussões pequenas e grandes são apenas coisas que acontecem na vida de cada um.

O jogo da culpaMas para além da normalidade, há ocasiões em que essas pequenas discussões se tornam em algo maior. Nessas alturas há vários caminho a percorrer. Tipicamente dois: o caminho difícil e o caminho fácil .

O caminho fácil é o que normalmente os casais seguem. Gritam e apontam o dedo um ao outro. Tentam desesperadamente passar a culpa para o companheiro, A todo o custo encontrar um culpado. Muitas vezes culpam a mão, a sogra, os amigos, o futebol e até o emprego. Muitas vezes vem a desconfiança e com ela, mais discussão .

Discutimos sem tentar perceber o que se passou, sem nos pormos na posição da outra pessoa. E, aos poucos, matamos a nossa relação . As relações são feitas de pequenos pedaços de vida, de pequenas histórias, e dessas, as discussões também são parte integrante. Quantos de nós somos perfeitos? Ninguém. Todos nós temos um dia ou outro em que estamos mais embirrantes e se há dias em que a mínima coisa serve para rebentarmos, outros dias há em que pode cair tudo e parece que nada nos afecta.

O caminho é sempre simples, mas difícil . É parar. Ouvir e colocarmo-nos na posição do outro. Ouvir a questão com os ouvidos do outro. E antes de procurar um culpado, perceber porque é que aconteceu e tomar providências para que não volte a acontecer. Depois, se assim for necessário (e 90% das vezes não o é) então apuram-se responsabilidades . Com estes pequenos exercícios de vida, conseguimos ser melhores para nós, e para os nossos companheiros.

Jogar o jogo da culpa é muito perigoso. E, normalmente, ninguém ganha. A única maneira de ganhar, é não jogar.

Para pensar....
publicado por Zen às 21:39
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Quarta-feira, 6 de Setembro de 2006
O estado do amor em Portugal
Uma das coisas que tenho pensado ultimamente é o estado do amor em Portugal. Isto dito assim tem um sentido muito lato e muito subjectivo. Mas acompanhem-me a minha linha de pensamento que já vos digo onde quero chegar.

Basta perguntar a um qualquer transeunte o que é para o amor para termos imediatamente mais de metade de respostas do género: "Desculpe não tenho tempo", "não, não, não....." ou ainda "Oh! Tenha juízo !".

Depois dos outros há um misto de religião com esoterismo. Para uns é uma energia que nos une para outros é algo que se sente mas não se pode definir, enfim, se perguntarmos a 3000 pessoas temos 3000 definições diferentes. A verdade é que o amor é cada vez mais importante para todos. Podem comprová-lo aqui mesmo no sapo. Basta se dirigirem à página principal (http://www.sapo.pt ) e procurar junto ao fim da página pelas busca mais frequentes. E lá está! Logo em segundo lugar, a seguir a Portugal temos o amor.

Isto mostra a importância galopante que as pessoas vão dando aos sentimentos. De notar que aparece muito acima do sexo e da música. As pessoas de facto procura informação, opiniões, a cara metade. As pessoas, de uma forma geral procuram amor.

Será que Portugal está-se a tornar um país de mal-amados? Participe neste debate! Arrisque a opinar e deixe-nos a sua opinião sobre o estado do Amor em Portugal.
sinto-me: pensativo
publicado por Zen às 17:56
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Terça-feira, 5 de Setembro de 2006
Manter-se amigo depois da separação - Bom ou mau?
Recentemente tive um cliente, que me dizia que tinha acabado tudo com a namorada. Ele tinha chegado à conclusão que não gostava dela mas queria manter a amizade pois reconhecia nela grande qualidade para uma amiga. Entretanto, essa ex-namorada já tinha uma nova relação. Abordou a ex-namorada que recusou prontamente o convite e eu sou obrigada a concordar com ela.

casal numa relação, por do solQualquer pessoa envolvido numa relação tem certos privilégios ". Esperamos que o nosso companheiro tenha atenções especiais para connosco bem como nós temos de ter certas atenções com ele. Até mesmo obrigações em diversas situação em que devemos estar sempre presentes para dar o nosso apoio, frase de encorajamento, chamar à razão, etc. Numa relação há muita partilha e muita cumplicidade, ou pelo menos deveria haver.

Depois de nos separarmos, esses laços estão irremediavelmente quebrados e perdidos. Se nos tornarmos amigos do nosso ex-companheiro ou ex-companheira, todos os pequenos incidentes nos vão lembrar do passado. Ainda por cima se, como no exemplo acima, a pessoa já tem uma nova relação, podemos nos colocar em situações extremamente complicadas. Na minha humilde opinião é melhor separar e esquecer a parte da amizade. Enterrar todo o assunto e andar em frente.

Até mesmo para o novo companheiro ou companheira, é uma situação complicada. Ter de partilhar um espaço com alguém que já teve o laço que agora tem, pode ser intimidatório. E de certeza que poderá trazer pensamentos que não são benéficos e ser origem de discussões e problemas. Para mim, o melhor é esquecer e seguir em frente. Pense nisso.
publicado por Zen às 15:22
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Segunda-feira, 4 de Setembro de 2006
O conforto do silêncio
Por vezes, é confortável ficarmos em silênci sozinhos. Permite-nos fantasiar sem sermos assolados indiscutívelmente pela realidade. Conseguims ter o nosso mundo, com as nossas pessoas e as nossas regras. O problema é tornarmos esses momentos em situaçõs isoladas.

Sozinho a sonharFrequentemente, trazemos para a nossa vida as nossas fantasias. O perigo é de não conseguirmos separar a fantasia da realidade e acabamos por não nos conseguirmos separar delas. A fantasia, faz parte da nossa vida, mas não pode ser a nossa vida.

O conforto que o silêncio nos trás é um falso conforto. É uma mentira, algo que nos priva da realidade deixando-nos pior. Quando o encanto da fantasia termina apenas deixa no lugar depressão e tristeza. É preciso sonhar, mas sonhar com consciencia de que o estamos a fazer. Sonhos inconscientes só podem trazer dissabores e são uma das causas mais frequentes da depressão.

Falem, gritem, chorem (especielmente chorem) mas aliviem o que vos vai cá dentro. Muitos dirão que têm problemas a falar com alguém, ou que ninguém consegue entender essa dor. Acreditem que há muitos que entendem as dores tal como elas são e vos aceitam de igual forma. Há muitas pessoas para ouvirem, mas o primeiro passo, o de falar, tem de partir de nós!
publicado por Zen às 14:18
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Sexta-feira, 1 de Setembro de 2006
Um sonho de amor, ou um amor de sonho
Paixão de granito Hoje sonhei que sonhava. E no meu sonho dentro do sonho tu estavas linda. Lembro-me dos teus lábios , de cetim de pecado e da tua pela, macia como o mais puro dos veludos. Nele, senti o calor da tua pele a invadir-me todos os sentidos. Senti até deixar de sentir. Até deixar a emoção rodopiar dentro de mim. Até ficar tonto. Inebriado de paixão.

Sonhei que sonhava e o meu sonho eras tu. Linda, morna, carinhosa, minha. Sabes amor, o sonho é apenas uma extensão do que desejamos. Apesar de estar fora do meu alcance, sinto que parte de mim é teu. A tristeza que me rasga o peito é que nada de ti é meu Nem sabes que eu existe. Essa é a dor que rasga o peito.

Talvez um dia...
sinto-me:
publicado por Zen às 16:47
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