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Sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2010
A Retoma

 Após uma ausência, vou retomar este meu canto e desabafos. Foi longa a minha ausência, demasiados projectos e emoções para se deixar aqui de uma assentada só. Com tempo, paciência e depois de desconstruir as coisas porque passei, irei colocar aqui os meus pensamentos. A todos os que, teimosamente, continuaram a visitar-me, um muito obrigado.

 

Deixaram-me algumas centenas de e-mails. Demorarei alguns dias (largos) a responder a todos. Não fazia a mínima ideia que chegava a tantas pessoas. Agora, sabendo isto, compreendo que fui irresponsável por abandonar aqui este espaço: este nosso espaço. Mas estou cá de novo, a tempo inteiro. Portanto, não hesite em contactar-me de novo, se necessitar a minha ajuda.

 

Quero deixar aqui um obrigado especial, à Isabem G. ao Nuno R. Carlos R. Carlos H e Rubén R. pelas mensagens fabulosas que me deixaram. Já vos respondi e anseio a todo o momento pela vossa resposta.

 

E, deixo-vos apenas com um pensamento enquanto encaixo as minhas ideias em palavras:

 

"Todas as grandes asneiras tinham por trás as maiores das boas vontades." --Oscar Wilde

publicado por Zen às 23:24
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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008
Timidez - Impacto na e da vida sexual
Muitas vezes a timidez e a falta de auto-confiança é confundida. Na verdade, apesar de serem muitas vezes consequência directa uma da outra, são coisas muito distintas. A timidez refere-se ao medo da imagem e da opinião que os outros possam ter de nós. A falta de auto-confiança prende-se com a imagem que temos de nós próprios. A falta de amor próprio gatinho timidoe de auto-estima pode levar a condições tais como a gaguez, stress e ataques de pânico.
 
A nível mais íntimo, a timidez revela-se ser um dos maiores entraves. É errado pensar que as pessoas tímidas são solitários e não conseguem encontrar companheiros. Claro que há uma percentagem que nem sequer consegue chegar à fala com o sexo oposto. Mas uma grande maioria até encontra uma companhia. No entanto, os medos e a falta de iniciativa coloca frequentemente estas relações em cheque.
 
Num caso de timidez, a sua vida sexual pode ser a maior causa de problemas e simultâneamente uma das melhores terapias. Cabe directamente ao parceiro da pessoa tímida a responsabilidade de lhe conferir confiança e ajudar a superar os medos. O passo de ter uma relação sexual durante o dia ou com a luz acesa é um passo importantíssimo. O mostrar agrado e, acima de tudo, o conversar após a relação, confere uma calma e uma paz de espírito sem igual.
 
Não se inibam de mostrar o seu agrado. Não se inibam de falar, de dizer do que gostam e acima de tudo, de dizer o que não gostam. Juntos podem alterar e com essa mudança para melhor, todos ganham. A relação fortalece e a sensação de melhorar e de avançar no sentido positivo dá confiança e fornece ferramentas para nos livrarmos do medo, ganhar auto-confiança e vencer a timidez.
publicado por Zen às 20:53
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Terça-feira, 16 de Setembro de 2008
Timidez - Exercícios simples
Tenho tido ultimamente muitos pedidos (através do meu e-mail) de ajuda sobre situações relacionadas com a timidez. É um dos problemas mais recorrentes. Infelizmente o meu tempo não é dos que mais esticam. Assim, preparei alguns artigos sobre a timidez que irei colocar aqui nas próximas duas semanas.


Peço desculpa a todos os que não respondi.

Embora nem todas as pessoas tímidas tenham a auto-estima baixa, a timidez é normalmente vista como um sintoma de falta de auto-confiança ou medo. Quando se é tímido, é vulgar admitirmos que se tem medo do que as outras pessoas pensem de nós. timidez doceOcasionalmente, a timidez é normal. Mas quando se torna um hábito e condiciona a nossa vida, é um problema muito sério.

Proponho aqui um conjunto de exercícios para, de alguma forma, diminuirmos a nossa timidez. Faça uma lista, no papel, que coisas que goste em si. Pode escrever o que quiser, desde a forma como assobia até à forma como aquela roupa lhe fica bem. Tudo é válido desde as coisas mais simples até às mais complexas.

Isto não significa que está a ignorar as duas fraquezas ou fingir que não existem. Este é apenas um exercício para lhe mostrar ou forçar a reparar nas coisas boas que tem. Não inclua coisas como o sucesso financeiro ou a admiração dos seus pares. Afinal, a auto-confiança tem a ver com a forma como se vê a si próprio e não como os outros o vêem. Quando ler o papel, no fim, verá as forças e as virtudes que tem. Repita este exercício várias vezes, tentando aumentar em um ou dois os items da lista de cada vez que a escreve.

Procure um hobby em que se sinta bem e que faça bem. Pode ser qualquer coisa. Mas um valor exterior é uma forma de aumentar a nossa auto-estima. Da mesma forma, fale sobre esse hobby a pessoas chegadas. Se o seu trabalho é de valor será reconhecido e aos poucos ganhará confiança e perderá a timidez nessa campo. Aos poucos, essa sensação irá contagiar o resto da sua vida e todas as suas acções.

Voluntarie-se para um trabalho comunitário. Trabalhar em prol dos outros aumenta em muito a imagem que temos de nós. E, ao mesmo tempo, damos de volta à comunidade um serviço inestimável. Diminui-nos a nossa timidez e torna-nos seres humanos mais valiosos. Ao seu lado estarão pessoas de todos os extractos sociais. Lado a lado, fazendo o mesmo trabalho. timidez urbanaIsso da-nos uma sensação de igualdade. Esse pode ser o nosso local seguro onde procuramos abrigo quando nos sentimos mais excluídos.

Conquistando esses sentimentos de falta de auto-estima, irá ver que é um ser humano como todos. Com falhas e com virtudes. E essas virtudes são diferentes das virtudes de todos os outros. Pelo menos o grupo será diferente. O que faz de cada um de nós um ser único, maravilhoso e que merece encarar a vida de cabeça erguida, de igual.

publicado por Zen às 02:03
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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2008
As 7 questões que se deverá colocar antes de entrar com o papéis de divórcio.

Ainda sente alguma coisa pela pessoa que se prepara para deixar?

Está a sentir os seus sentimentos diminuirem até desaparecerem ou sente-se impotente perante uma situação/problema que ensombra a relação? Se ainda existem sentimentos de carinho e afecto deverá ainda explorar outra saída antes de partir para uma guerra aberta.

Acredite que ninguém quer chegar a meio de um divórcio e perceber que está a cometer um erro. Pense bem.
 

o divorcio e as crianças

 

Houve, alguma vez, uma relação a sério?

 

Se verificar que o seu casamento não passou de duas pessoas a dividir um espaço e as responsabilidade financeiras, então sim: o divórcio é o melhor caminho a seguir. O casamento é um acumular de vivências e cumplicidades que se não nos entregarmos inteiramente, nunca funcionará.

 

Quer mesmo divorciar-se ou está apenas a ameaçar que se divorcia?

 

Verifique se é isso mesmo que quer ou se está apenas a chantangiar com vista a ganhar uma posição de poder. Se se sente num estado de frustração, existem muitas outras formas de conseguir fazer ouvir a sua voz.

 

A sua decisão de se divorciar é baseada em emoções ou está mesmo ciente que só existe essa opção?

 

Se está mesmo ciente dessa opção tem de estar pronta a cortar todo e qualquer laço com a pessoa com quem dividiu a sua vida. Isso implicará cruzar-se em público quando essa pessoa refizer a sua vida ao lado de uma terceira pessoa.

 

O que está a motivar o seu divórcio?

 

Não espere que, ao divorciar-se, o seu companheiro a trate com mais justiça ou respeito. Se pensa isso, está a separar-se pelas razões erradas. Frequentemente o divórcio representa um desfilar de insultos, acusações e confrontos. Muitas vezes nem sequer deixando espaço a mais diálogo para além do que é extritamente necessário.

 

Pensou em todas as consequências negativas do divórcio?

 

Terá de repensar em toda a sua vida. Reinventar todos os seus objectivos e sonhos. Terá de aprender de novo a viver. Pense em todas as coisas que habitualmente não faz sozinha e pense que, a partir desse momento, terá de fazer.

 

Será capaz de agir de uma forma madura após o divórcio?

 

Nada é mais feio que um casal a divorciar-se e que não se sabem comportar à altura. O que infelizmente é o mais frequente. As pessoas só pensam em magoar-se e atingir-se, por vezes com demasiada força e violência. Pense acima de tudo, se tiver crianças pelo meio, que eles serão a arma de arremesso principal se não souberem ser adultos.

 

Os filhos, não deverão ser motivo para a não separação. Mas têm de perceber que os seus interesses têm de ser salvaguardados a todo o custo.

publicado por Zen às 00:09
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Segunda-feira, 28 de Julho de 2008
Deixar a velha magia no seu lugar

Muito se fala e se escreve sobre "reanimar a velha magia". Muitos são os casais que ao fim de muitos anos de casados (ou juntos de qualquer forma), vivem uma experiência que lhes traz de volta a velha paixão e os velhos sentimentos. Sinceramente, acho que isso tudo uma grande cambada de tretas.

 

Peço desculpa pela frontalidade, mas sinto que esse é uma muleta e uma desculpa para não Casal grisalho felizalterarmos a nossa vida no hoje. Continuamos agarrados a velhos sentimentos a velhas sensações.

 

Acho que o caminho, mais simples, mais proveitoso e mais valioso é descobrir a nova paixão e os novos sentimentos. Ao fim de 20, 25 ou 30 anos de casado, a paixão dá lugar à cumplicidade, à amizada incondicional e ao entendimento. Essa é a nova paixão. É o prazer de estar com alguém com quem vivemos dificuldades, com quem chorámos, rimos, gritámos. Com quem experienciámos o bom e o mau que a vida nos teima em colocar no caminho.

 

Essa é a energia que deve procurar. Não o que foi outrora, pois esse tempo passou. É agora! É o apaixonarmo-nos de novo. É o encontrarmos novos traços. Descobrir o charme do grisalho, a feminilidade da ruga de expressão e até mesmo o encanto da barriguinha de sedentarismo que vai sendo cada vez mais notória.

 

É essa a força que precisamos procurar. É esse o nosso segredo.. é esse o segredo do nosso amor eterno. No fundo, é esse o segredo da felicidade.

publicado por Zen às 10:51
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Sexta-feira, 25 de Julho de 2008
10 Regras para ser um ser humano
  1. Irá receber um corpo. Pode gostar ou odiar o mesmo, mas irá estar consigo o periodo todo.
  2. Irá aprender lições. Será automaticamente incrito num curso informal chamado "vida". A duração do curso coincide com o decorrer de toda a operação.
  3. Não existem erros, apenas lições. Crescer é um processo de teste, erro e experimentação. As experiências "falhadas" são tão parte do processo como as experiências que eventualmente "funcionam".
  4. As lições são serão repetidas até serem aprendidas. Serão apresentadas a si nas mais diversas formas até a lição estar aprendida. Quando aprender poderá seguir para a próxima lição.
  5. As lições nunca páram de ser aprentadas. Não existe parte nenhuma da vida que não tenha uma lição. Se está no decorrer do curso significa que ainda tem lições para aprender.
  6. "Ali" não é melhor sítio que "aqui". Quando chegar "ali" esse local passa a ser "aqui" e então haverá outro "ali" que lhe parecerá melhor.
  7. As outras pessoas são apenas espelhos de si. Não consegue adorar o odiar o que quer que seja numa outra pessoa que não seja um espelho que goste ou odeie em si.
  8. O que fizer da sua vida é apenas sua responsabilidade. Tem ao seu dispôr todas as ferramentas e recursos que necessita. O que faz com eles é apenas sua decisão.
  9. As suas respostas estão dentro de si. As respostas às perguntas da vida estão todas dentro de si. Apenas precisa de olhar, ouvir e acreditar.
  10. Irá esquecer-se de todas estas regras.
publicado por Zen às 23:14
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Um pequeno conto budista

Este é um conto Budista sobre a natureza humana e sobre as relações.

Vinte monges e uma freira, que se chamava Eshun, estavam a praticar meditação com um Mestre Zen.

Eshun era muito bonita apesar da sua cabeça rapada e das suas roupas simples. Muitos dos monges, secretamente, apaixonaram-se por Eshun. Um deles escreveu-lhe uma nota de amor, insistindo com ela para se encontrarem secretamente.

Eshun não respondeu. No dia seguinte, o Mestre deu uma palestra ao grupo. Quando terminou, Eshun ergueu-se. Dirigindo-se directamente a quem lhe tinha escrito a nota ela disse: "Se de facto me amas, vem e abraça-me agora."

O monge não se mecheu.


Monge budista japones

Esta história é simples mas representa uma verdade absoluta da natureza humana. Nós crescemos e "aprendemos" a ter vergonha das nossas emoções. Quando confrotados com os nossos desejos mais pequenos, as pequenas confusões desvanecem-se e dissipam-se. Na verdade, confundimos o que é amor, desejo ou obcessão. Cabe a nós, como adultos, "desaprendermos" para que nos consigamos focar naquilo que de facto importa. Focarmo-nos na verdade das emoções, nos seus significados, no impacto que têm nos outros. Só assim conseguimos percorrer o caminho que nos faz verdadeiramente felizes.

publicado por Zen às 14:21
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Estou de volta

Ola a todos. Antes de mais, obrigado pelas dezenas de e-mail que recebi a perguntar se tinha ficado doente. O facto é que não adoeci. Tive a acabar o meu doutoramento.

 

Findo mais esse passo da minha vida, o programa segue como habitual :). Já sabem que podem sempre contactar-me através do e-mail momentozen@sapo.pt

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publicado por Zen às 11:04
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Segunda-feira, 30 de Julho de 2007
A Timidez
Coloco aqui uma mensagem que me foi enviada por um leitor deste blog. Acho que poderá ser interessante para todos.

Caro Rui,

Sou um estudante universitário que ainda não conseguiu vencer a timidez. Tenho extrema dificuldade em falar com pessoas - até com pessoas que vejo e estudo todos os dias. Sei que fazer amigos requer tempo e paciência , mas eu nem sequer consigo ter conhecidos. Sempre fui anti-social, mas nunca quis ser. Quem quer certo? Mas não sei como não o ser.

Estou a estudar direito e vou precisar de muita comunicação pessoal; por isso sinto-me mal e deprimido por não conseguir vencer esta introversão. Mas não é a minha carreira que mais me preocupa. Sinto o meu bem estar emocional a deteriorar-se dia após dia e sinto-me perdido no meio das outras pessoas. Há alguma coisa que eu possa fazer para vender a timidez? Tenho lido alguns artigos com medicamentos como o Prozac e o seu sucesso nas pessoas mais passivas - devo considera-lo? Há algum sítio onde eu possa ir para ter terapia? Obrigado Rui. Se quiser publicar esta carta no seu blog e se isso ajudar outras pessoas, por favor não hesite.

- V.

 

Meu caro V.

No que diz respeito a sentir-se tímido, descanse que não está sozinho. A timidez é um conceito muito difícil de definir, mas asseguro-lhe que milhões de pessoas têm o mesmo problema. A timidez é como uma ansiedade social. E normalmente está realcionada com falta de amor próprio e confiança. Em algumas pessoas, essa ansiedade obriga-as a conhecer centenas de pessoas e de ter dezenas de relações pessoais, outras fecham-se completamente para o mundo. Cuidado que a timidez, em casos graves pode cair em solidão que é uma das principais causas de depressão.

Os individuos timidos estão, normalmente, absortos neles mesmos, preocupados com o efeito que terão nos outros e como os outros se sentem em relação a eles. Ficam absortos no seu próprio desconforto e não se conseguem focar numa relação com outra pessoa.Este ciclo torna-as mais sozinhas e, logo, mais timidas.

Existem muitos recursos disponíveis desde profissionais até terapias individuais ou de grupo. Não acredito que os medicamentos sejam a solução. Apenas casos extremos são passíveis de serem tratados com medicação. Acho que há um trabalho longo mas para o qual já deu o primeiro passo! Já procurou ajuda. Isso é o primeiro passo para a recuperação completa.

Vou-lhe enviar um e-mail com mais informação, sinta-se à vontade para me escrever sempre que sentir necessidade.

Rui
publicado por Zen às 10:00
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Quinta-feira, 26 de Julho de 2007
Votação no SAPO
No canal mulher do SAPO, deparei-me com uma votação interessante. A pergunta não podia ser mais simples nem melhor colocada. Perguntam como é que as leitoras do canal se sentem em relação a passar férias com as crianças.

maternidade partilhadaAcredito que se esta mesma questão fosse colocada à 10 anos atrás, os resultados teriam sido algo diferentes. As mulheres cada vez mais trabalham fora de casa. Passam cada vez mais tempo longe da família. No entanto, cada vez mais há mulheres casadas que desejam férias longe dos filhos (e algumas do próprio marido).

De outra forma, se esta mesma pergunta fosse colocada a um público maioritariamente masculino agora e há 10 anos atrás, teríamos também uma mancha de respostas diferentes. Os homens estão mais agarrados aos filhos agora. O homem moderno partilha a vida de casa. Divide as tarefas e frequentemente se encontram homens que fazem qualquer coisa em casa (melhor ou pior, mas vão fazendo cada vez mais).

Até mesmo a maternidade é cada vez mais partilhada. Há inclusive um processo-lei que confere aos homens a possibilidade de usufruir, na integra, da licença da maternidade.

O que acham sobre este assunto? Deixem-me um comentário sobre o que acham.

url da votação: http://vota.sapo.pt/poll_stats2.php?poll=2927

Texto: Rui Castro
Fotografia: cbastesteach
música: divertido
publicado por Zen às 16:07
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